terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Decreto nº 8.935, de 19 de dezembro de 2016


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Altera o Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, que regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.862, de 22 de dezembro de 2003,
DECRETA:
Art. 1º O Decreto nº 5.123, de 1º de julho de 2004, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 12. ..................................................................................
.................................................................................................................
IV - comprovar, em seu pedido de aquisição do Certificado de Registro de Arma de Fogo e periodicamente, a idoneidade e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de certidões de antecedentes criminais da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, que poderão ser fornecidas por meio eletrônico;
..........................................................................................................
VI - comprovar, em seu pedido de aquisição do Certificado de Registro de Arma de Fogo e periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo; e
..............................................................................................." (NR)
"Art. 16. ...................................................................................
.........................................................................................................
§ 2º Os requisitos de que tratam os incisos IV, V e VII do art. 12 deverão ser comprovados, periodicamente, a cada cinco anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.
§ 2º-A. O requisito de que trata o inciso VI do art. 12 deverá ser comprovado, periodicamente, a cada duas renovações, junto à Polícia Federal.
§ 4º O disposto nos § 2º e § 2º-A não se aplica, para a aquisição e a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo, aos integrantes dos órgãos, das instituições e das corporações, mencionados nos incisos I e II do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003." (NR)
"Art. 36. ..................................................................................
Parágrafo único. Caberá à Polícia Federal expedir o Porte de Arma de Fogo para os guardas portuários." (NR).
"Art. 37. Os integrantes das Forças Armadas e os servidores dos órgãos, instituições e corporações mencionados nos incisos II, V e VI do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, transferidos para a reserva remunerada ou aposentados, para conservarem a autorização de porte de arma de fogo de sua propriedade deverão submeter-se, a cada cinco anos, aos testes de avaliação psicológica a que faz menção o inciso III do caput do art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.
..............................................................................................." (NR)
Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 19 de dezembro de 2016; 195º da Independência e
128º da República.
Fonte: Diário Oficial da União

Alemanha confirma que ataque em mercado de Natal em Berlim foi atentado


fonte da imagem: Fox New World
Do UOL, em São Paulo
20/12/2016
A chanceler alemã, Angela Merkel, classificou como atentado terrorista o ataque contra um mercado de Natal em Berlim na segunda-feira (19). "Pelo que se sabe atualmente, devemos presumir de que se trata de um atentado terrorista", disse. Até então, as autoridades da Alemanha estavam evitando tomar posições e declarar que o acidente pudesse ter sido planejado e executado por terroristas. O ataque deixou 12 mortos e ao menos 48 feridos; 18 encontram-se em estado grave.
Merkel disse, nesta terça-feira (20), que será "difícil suportar" caso um imigrante tenha sido o autor do atentado. "Há muito que ainda não sabemos com certeza suficiente, mas precisamos, da forma que as coisas estão agora, presumir que foi um ataque terrorista", disse Merkel. "Sei que seria especialmente difícil para nós suportarmos isso caso seja confirmado que a pessoa que cometeu este ato era alguém que buscou proteção e asilo", acrescentou.
Um paquistanês de 23 anos é o principal suspeito de ter realizado o ataque. Ele seria Navid B., nascido em 1º de janeiro de 1993, em Turbat. Navid teria chegado à Alemanha no dia 31 de dezembro de 2015. Em Berlim, ele se estabeleceu em fevereiro deste ano, segundo o ministro do Interior, Thomas de Maizière. O suspeito estaria negando participação no ataque, segundo o ministro. "Ele nega o crime. A investigação continua".
O paquistanês teria abandonado o caminhão após o ataque, fugindo na direção leste de Berlim. Depois, teria atravessado a pé o parque Tiergarten, no centro da cidade, onde foi detido pela polícia após alertas de moradores da região. O local onde ele foi encontrado fica a uma distância de um quilômetro da praça Breitscheid, onde ocorreu o ataque.
Polícia diz não ter certeza sobre suspeito preso
O chefe da polícia de Berlim disse nesta terça que não está claro se o paquistanês preso é o motorista do caminhão. "Até onde eu sei, é incerto se ele realmente é o motorista", disse o comandante da polícia da cidade, Klaus Kandt.
A polícia local disse no Twitter que está vigilante, pois o suspeito preso havia negado envolvimento no incidente, o qual a polícia disse ter sido um ataque deliberado. "O suspeito preso temporariamente nega a acusação", disse a polícia de Berlim pelo Twitter. "Portanto, estamos particularmente alertas. Por favor, estejam também em alerta".
Mais cedo, a polícia alemã disse acreditar que o paquistanês não era o verdadeiro autor do ataque, relatou o jornal "Die Welt", citando fontes seniores da segurança. "Temos o homem errado", disse um chefe da polícia sênior. "Logo, uma nova situação. O verdadeiro autor ainda está armado, foragido e pode causar novos danos", disse a fonte segundo o jornal.
Fonte da matéria: UOL Notícias

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Governo anuncia 835 nomeações para polícias Civil e Técnico-Científica


imagem: reprodução
O governador Geraldo Alckmin anunciou nesta sexta-feira (4) a nomeação de 835 aprovados em concursos públicos para as polícias Civil e Técnico-Científica do Estado de São Paulo. São 722 cargos para policiais e 113 para técnicos e oficiais administrativos.

Para a Polícia Civil, serão nomeados 587 novos agentes – 80 delegados, 120 investigadores e 387 escrivães. Já a Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) passará a contar com mais 135 agentes, sendo 35 médicos legistas, 25 peritos, 50 auxiliares de necropsia e 25 fotógrafos.

A SPTC também receberá reforço para os quadros de apoio dos institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML), com 20 técnicos de laboratório e 93 oficiais administrativos. Esses profissionais atuarão nos diversos núcleos policiais de São Paulo.

A nomeação, que será assinada pelo secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, deve ser publicada em breve no Diário Oficial. Desde 2011, o Governo do Estado investiu na contratação de 3.638 policiais civis e 692 técnico-científicos.

Rafael Iglesias
url da matéria: http://www.ssp.sp.gov.br/noticia/lenoticia.aspx?id=38393

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Polícia Civil pede socorro


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Rafael Alcadipani*
A Segurança Pública é vista por grande parte dos brasileiros como um dos principais problemas do Brasil. O brasileiro vive com medo de ser assaltado, sofrer um sequestro relâmpago ou até mesmo ser vítima de um latrocínio. As principais forças policiais do Brasil são as Polícias Militares, responsáveis pelo patrulhamento e repressão dos crimes, e as Polícias Civis, responsáveis pela investigação dos crimes que já aconteceram.
Imaginava-se que dada a situação de calamidade pública da Segurança Pública nacional, os nossos governos iriam investir e dar atenção as duas forças policiais de maneira igual. Além disso, investir em investigação criminal é fundamental para que quadrilhas sejam desbaratadas, criminosos sejam presos e não voltem a cometer seus crimes. Porém, não é isso que acontece.
Parte expressiva do orçamento de Segurança Pública dos Estados é dedicada às Polícias Militares. Em São Paulo, Estado mais rico da federação, a Polícia Civil está praticamente na UTI. Os salários nessa força policial, em todas as carreiras, estão abaixo da média nacional, a despeito da pujança econômica paulista. Alguns dados a respeito dos Policiais Civis de São Paulo mostram os graves problemas que essa força está enfrentando: 44% dos delegados de polícia serão idosos nos próximos anos. Apenas 3% dos policiais civis têm menos de 30 anos. Entre 2014-2016, saíram 379 delegados e apenas 48 entraram. 40% dos municípios de São Paulo não possuem delegados de polícia. 23% dos cargos de escrivão de polícia estão vagos no Estado de São Paulo. Apenas 25% dos escrivães têm menos de 40 anos. Entre 2015-2016, saíram 1319 escrivães e apenas 394 entraram. O padrão se mantém também para os investigadores de polícia. 77% deles estão acima de 40 anos. 1390 saíram e apenas 669 foram admitidos.
Esses dados mostram os motivos das dificuldades que a população encontra quando precisa dos serviços da Polícia Civil. Há poucos funcionários e a mão de obra está envelhecida. As aposentadorias na força polícia tende a agravar o quadro. E a se manter o padrão, a Polícia Civil vai encolhendo. Por outro lado, há delegados, escrivães e investigadores que passaram em concursos para serem nomeados e o governo do Estado, sem explicar o motivo, não os nomeia. Parece, sim, que o interesse do governo paulista é acabar com a sua Polícia Civil.
É urgente que sejam tomadas medidas para que a Polícia Civil saia da UTI. Isso começa com as nomeações e novos concursos para repor a falta gritante de pessoal. Mas também deve envolver uma reforma nas carreiras da força e uma valorização dos policiais. Sem uma Polícia Civil forte, ficaremos nas mãos de uma polícia truculenta e pouco inteligente.
* Rafael Alcadipani é Professor Adjunto de Análise Organizacional e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública
Url da matéria: http://brasil.estadao.com.br/blogs/tudo-em-debate/policia-civil-pede-socorro/
 


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Anápolis (GO) pode receber fábrica de armas dos Emirados Árabes

A indústria pode gerar 1.250 empregos

imagem: reprodução

A Delfire Industria e Comércio de Extintores, empresa goiana com sede no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), firmou no início do mês de outubro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, acordo com a Caracal International LLC, que tem como CEO o sheikh Hamad Salem Al Almeri, para a instalação de uma planta industrial dessa empresa no estado. A unidade é voltada para a produção de armamentos e munições exclusivas para forças de segurança pública do Brasil e com atenção voltada para o mercado da América Latina.
O governo de Goiás foi representado na cerimônia de assinatura pelo superintendente Executivo de Desenvolvimento Econômico (SED), Luis Maronezzi, e pelo superintendente de Ações e Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP), delegado federal Emmanuel Henrique. A previsão é de que sejam gerados com a consolidação do projeto cerca de 1.250 empregos diretos e indiretos.
As duas empresas se comprometem a trabalhar para viabilizar a instalação de uma indústria da Caracal no Brasil, buscando a aprovação inicial do governo brasileiro para a fabricação de armamentos. Se comprometem, também, a construir um plano de viabilidade para o empreendimento. As partes irão, ainda, elaborar um projeto para o início das atividades da indústria, primeiramente para montagem de peças e avançando para a fabricação de armas.
Para o empresário Augusto de Jesus Delgado Júnior, a assinatura do memorando de intenções com a Caracal, indústria bélica de ponta, que emprega alta tecnologia na fabricação de armas, representa uma quebra de paradigmas, por ser a primeira indústria bélica a ser instalada no país. Segundo ele, assim como o governador Marconi Perillo, iniciou em 2004 as negociações para a instalação da indústria automotiva no estado, este é um segundo passo na quebra de paradigmas. Conforme acentua, a Caracal Brasil foi planejada para entrar em funcionamento em aproximadamente 12 meses, a partir deste acordo.
Os estudos preliminares para a instalação de uma planta da Caracal no estado de Goiás adiantam que a unidade deve ser sediada no município de Anápolis, onde se localiza a maior plataforma logística e de infraestrutura voltada ao transporte e exportação da região Centro-Oeste do país. “Viemos aqui exatamente discutir detalhes desse empreendimento, se inicialmente importaríamos os produtos acabados ou se já faríamos a importação em sistema CKD (Complete Knock-Down) para montarmos as armas no Brasil”, destaca Augusto Delgado.
A partir desse compromisso, serão providenciados os documentos, contratos e licenças para regulamentar o acordo nos próximos meses, com a vinda dos dirigentes da Caracal a Goiás. Para o empresário Paulo Humberto, a vinda da maior fabricante de armas de calibres especiais dos Emirados Árabes para o Brasil, particularmente para Goiás, representa uma inovação para o estado. A planta, segundo o empresário, é a que detém a maior tecnologia para armas de ponta em todo o mundo.
Atualmente, a Caracal tem como chefe de Operações o engenheiro mundial de armas, Robert Rich, que desenvolveu produtos bélicos para as alemãs Heckler & Koch GmbH (H & K) e SIG Sauer GmbH & Co.KG, entre outras. “Ele é um gênio do desenvolvimento de armamentos e não há hoje nenhuma tecnologia, sustentabilidade e resistência igual à oferecida pela Caracal”, afirma Paulo Humberto. A indústria produz uma linha de armas especiais que inclui fuzis, snipers, pistolas, metralhadoras semiautomáticas, carabinas automáticas, entre outros. Produz também munição e acessórios para armas.
url da matéria: http://www.curtamais.com.br/goiania/anapolis-go-pode-receber-fabrica-de-armas-dos-emirados-arabes

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo - Dia 30 de setembro


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LEI Nº 12.259, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2006.

Institui o "Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo".

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Fica instituído o "Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo", a ser comemorado, anualmente, no dia 30 de setembro.
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, aos 15 de fevereiro de 2006.

Geraldo Alckmin
Saulo de Castro Abreu Filho
Secretário da Segurança Pública
Arnaldo Madeira
Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 15 de fevereiro de 2006.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Estado deixa de cobrir 1/6 dos cargos de delegado e 1/4 das vagas de investigador

Sindicatos afirmam que faltam pelo menos 13.913 policiais civis, 30% do efetivo fixado; Secretaria da Segurança Pública fala em 6.749

url da imagem: http://gazetadaregiao.com/wp-content/uploads/2015/08/Youssef-Abou-Chahin.jpg

Felipe Resk, Bruno Ribeiro e
Marcelo Godoy,
O Estado de S.Paulo

Faltam cada vez mais policiais civis nas delegacias de São Paulo. O déficit de delegados, responsáveis por conduzir investigações criminais, já atinge uma a cada seis vagas estabelecidas para o cargo no Estado. Entre investigadores e escrivães, a proporção é de um para quatro. Na visão de agentes de segurança e especialistas, os índices revelam o "sucateamento" da Polícia Civil.
Com quadro desfalcado, os distritos policiais deixam de esclarecer delitos e punir os autores, além de piorar o atendimento prestado à população. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) diz que não pode efetuar contratações neste momento.
Sindicatos das categorias afirmam, com base em dados publicados no Diário Oficial do Estado do dia 30 de abril, que faltam pelo menos 13.913 policiais civis em São Paulo, ou cerca de 30% do efetivo fixado. Já a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que a diferença para o quadro existente é menos da metade: 6.749 policiais. Foi esse número que o delegado-geral de São Paulo, Youssef Abou Chahin, expôs ao secretário Mágina Alves Barbosa Filho na semana passada.
Na ocasião, Chahin apresentou ao titular da Segurança Pública um estudo sobre o déficit da Polícia Civil, na sede do Palácio da Polícia, em São Paulo, em que se mostrou preocupado com o envelhecimento do quadro e o número de aposentadorias, que cresce a cada ano. Projeções apontam que, se o ritmo continuar e não houver reposição, o efetivo de delegados, que hoje tem cerca de 2,9 mil pessoas, pode chegar a 600 em três anos.
Atualmente, 560 das 3.463 vagas para o cargo – ou 16,17% – não estão preenchidas. “O claro é gigante. Hoje não tem metade dos policiais que havia quando eu entrei na Polícia Civil, há mais de 30 anos”, afirma um delegado titular que atua na capital. Por causa do déficit, um único profissional chega a presidir 1,2 mil inquéritos. “É humanamente impossível investigar tanta coisa, não vai dar resultado nenhum”, diz George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp).
Sem notícia. Na prática, significa que muitas vítimas acabam sem uma resposta do Estado. E criminosos ficam impunes. Em março de 2015, a psicóloga C. R. W., de 61 anos, estacionou o carro em uma rua de Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, quando foi abordada por um assaltante. Era fim de tarde.
A vítima gritou por socorro e chegou a entrar em luta corporal com o criminoso. Na confusão, o bandido conseguiu arrancar com o veículo, arremessando a mulher no asfalto. Ao bater a cabeça, ela sofreu traumatismo craniano. Morreu no hospital nove dias depois.
O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte) e, segundo familiares, nunca foi esclarecido. “Já completou um ano e meio da morte e a polícia nunca deu notícia”, diz um parente, que pediu anonimato e sigilo do nome da vítima.
Para ele, a polícia não teve “nenhum interesse em investigar”. “O carro chegou a receber multa por excesso de velocidade e apareceu três meses depois, intacto. Dentro dele, havia um monte de objetos que não eram nossos: livros, óculos, peças íntimas. Não acredito que foi feita a perícia porque eu mesmo recolhi os materiais.”
Segundo dados do Sindpesp, apenas 2,5% dos crimes são esclarecidos em São Paulo. Para os casos de homicídio, o índice aumenta para cerca de 40%. Os números divergem dos da SSP, que diz solucionar 62% dos homicídios e 84% dos latrocínios. “Em termos de estrutura de trabalho, é a pior situação que eu vi. A Polícia Civil está sucateada. O trabalho de investigação parou”, afirma Melão.
O especialista em segurança pública Guaracy Mingardi diz que é preciso reequipar os quadros da Polícia Civil e dar prioridade às investigações. “A prioridade do governo tem sido manter o efetivo da Polícia Militar e deixar o da Civil de lado. Isso revela uma preocupação muito maior com a ordem do que com o esclarecimento do crime”, diz. “Atualmente, as delegacias são locais para registrar boletim de ocorrência e abrir inquérito de autoria conhecida.”
Atendimento. Em São Paulo, o déficit de escrivães e de investigadores é de 2.180 e 2.851, respectivamente, conforme os dados de abril. O número representa 24,45% e 23,84% do total de vagas fixadas para cada uma das carreiras. “A situação está pior no interior, onde as delegacias estão recebendo funcionários de prefeituras, que não são policiais. Se tirar essas pessoas, 70% dos distritos fecham”, diz Melão.
Para João Xavier Fernandes, presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo (Sepesp), o vazio nos quadros prejudica o atendimento nos DPs. “As pessoas estão encontrando as delegacias fechadas, em razão da falta de recurso. A vítima deixar de acreditar na polícia”, diz. Em agosto, o Estado revelou que as denúncias de má qualidade no atendimento da Polícia Civil aumentaram 18% no primeiro semestre de 2016, segundo relatório da Ouvidoria da Polícia. Foram 220 reclamações, ante 186 no mesmo período do ano anterior.
“Fui até a delegacia para que pudessem me tomar um depoimento e fazer o BO, mas encontrei pessoas mal educadas e levei ‘chá’ de cadeira”, conta o administrador Luiz Henrique Cabreira, de 37 anos, alvo de estelionato. Após aplicar um golpe, o criminoso fugiu com o celular da vítima. “Cheguei a levar a cópia de gravações do local, e nunca tive resposta. Fui três, quatro vezes na delegacia, e nada.”
OUTRO LADO: Secretaria alega que aposentadorias agravaram quadro
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que o déficit no quadro da Polícia Civil foi agravado a partir de 2014, pela Lei Complementar 144/2014, que baixou em cinco anos o teto para aposentadoria de policiais e estabeleceu idade máxima de 65 anos. “Com isso, houve a aposentadoria compulsória de 862 policiais civis entre 2014 e 2015”, diz. A regra foi revogada em 2015, mas os cargos não foram restituídos automaticamente.
A pasta também afirma que incorporou por concursos 686 novos policiais, entre escrivães, investigadores e delegados, neste ano. “Ainda há investigadores e escrivães em formação na Acadepol (Academia de Polícia).”
“O governo de São Paulo adverte ainda que, além disso, não pode efetuar contratações neste momento. Isso porque, a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) prevê que o governo estadual não gaste mais de 46,55%, limite prudencial para gastos com funcionalismo”, afirma a SSP. Segundo a Secretaria de Comunicação, São Paulo gasta 46,37% de sua arrecadação com o pagamento da folha. “A medida que as receitas caem, o porcentual de despesa não pode ultrapassar o limite da receita. O Brasil atravessa, como se sabe, a maior crise de sua história.”
A secretaria ainda destacou que o governo também tem investido na delegacia eletrônica, o que permite aos cidadãos registrar ocorrências sem a necessidade de ir a um distrito policial. Em 2011, 724,6 mil ocorrências foram registradas por meio da delegacia eletrônica. Em 2015, o número chegou a 1.203.147, aumento de 66%. Nos primeiros seis meses de 2016, 613 mil ocorrências foram registradas por meio da Delegacia Eletrônica. “Além disso, desde 2011, a Policia Militar passou a registrar ocorrências nas suas unidades, com o propósito de aumentar as opções do cidadão”, completa a nota oficial.
url da matéria: http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,estado-deixa-de-cobrir-16-dos-cargos-de-delegado-e-14-das-vagas-de-investigador,10000076788

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Alckmin diz que analisa orçamento para nomear mais policiais civis


url da imagem: http://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2015/05/alckmin-educacao-sp-e1431616166689.jpg

O governador Geraldo Alckmin afirmou nesta segunda-feira, 19, que pretende verificar o orçamento do Estado para poder fazer uma nova nomeação de policiais civis. A declaração foi dada após ser questionado sobre o déficit no quadro da Polícia Civil, que foi mostrado em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
Sindicatos das categorias afirmam que faltam, ao menos, 13.913 policiais civis em São Paulo, ou cerca de 30% do efetivo fixado. O levantamento tem como base dados publicados no Diário Oficial do Estado do dia 30 de abril. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que a diferença para o quadro existente é de 6.749 policiais.
"Nós tivemos, em 2014, uma lei tão absurda que acabou sendo revogada, que estabeleceu uma expulsória só para policial civil com 65 anos, que não poderia mais trabalhar no serviço público. Perdemos, de um dia para outro, delegados, investigadores, escrivães de polícia, agentes policiais, (foram) quase 1 mil policiais que nós perdemos. Isso surtiu efeito. Nomeamos, neste ano, 686 novos policiais civis, temos mais 27 saindo da Acadepol (Academia de Polícia) e estamos vendo a questão orçamentária para nomear um número grande de policiais civis. Em mais alguns dias, vamos ter novidades", disse Alckmin.
A reportagem mostrou ainda que, segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp), delegacias do interior estariam recebendo funcionários de prefeituras, que não são policiais, para cobrir a falta de profissionais. O governador afirmou que a situação seria "pouco provável".
"Acho difícil que, numa crise desse tamanho, (alguma) prefeitura esteja cedendo funcionários para o Estado. É muito pouco provável. Em uma crise como essa, as prefeituras estão reduzindo o seu pessoal ao extremo. Nós não estamos vivendo um período normal, é a maior crise dos últimos 100 anos."
Url da matéria: http://noticias.r7.com/sao-paulo/alckmin-diz-que-analisa-orcamento-para-nomear-mais-policiais-civis-19092016

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

FBI divulga foto de suspeito por atentado em Nova York

Explosão deixou 29 pessoas feridas no sábado em Manhattan.

Suspeito foi identificado como Ahmad Khan Rahami, de 28 anos.

Ahmad Khan Rahami é suspeito de ligação com atentado em Nova York (Foto: Justin Lane/EPA/AP e FBI)
Um americano de origem afegã de 28 anos é procurado pela polícia por suposta ligação com o atentado que deixou 29 pessoas feridas no sábado (17) em Nova York (EUA). O suspeito foi identificado pelo FBI (polícia federal americana) como Ahmad Khan Rahami, de 28 anos. Suspeita-se também que ele seja o responsável por uma bomba deixada no local onde haveria uma corrida de rua em Nova Jérsei.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que o suspeito poderia estar "armado" e ser "perigoso". "Precisamos deter esse sujeito imediatamente", disse De Blasio. "Minha experiência é que, quando o FBI se concentra em alguém, ele o pega."
Segundo o FBI, o último endereço conhecido de Rahami era em Elizabeth, no estado de Nova Jérsei, que fica a cerca de 25 km de NY. Na madrugada de segunda-feira (19), foi encontrado um pacote com explosivos justamente perto de uma estação de trem de Elizabeth.
A bomba que explodiu em Nova York, na noite de sábado, foi montada para gerar o maior caos e destruição possível, segundo autoridades ouvidas pelo jornal “The New York Times”.
Tanto a bomba que explodiu em Chelsea quanto a que foi encontrada nas proximidades sem detonar foram feitas com panelas de pressão e luzes de natal. Elas foram preenchidas com materiais fragmentados – pequenos “rolamentos de metal”, segundo as autoridades americanas.
No sábado (17), uma pequena bomba explodiu em Seaside Park, em Nova Jérsei, no local onde haveria uma corrida de rua. Ninguém ficou ferido.
Segundo a  agência Reuters e a emissora de TV "Fox News", que citaram fontes de segurança, as explosões com bombas caseiras em cidades de Nova Jérsei e em Nova York teriam relação.
O governador Andrew Cuomo, que no domingo (18) descartara ligação do ataque com o terrorismo internacional, disse que os novos dados podem fazer com que mude de ideia. "Eu não me surpreenderia se esse ato tivesse conexão internacional", afirmou à rede "CNN".
url da matéria: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/09/fbi-divulga-foto-de-suspeito-por-atentado-em-nova-york.html

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Vídeo mostra travesti e irmã sendo espancadas no Rio; três foram presos

Homens deram chutes e usaram pedaço de pau para agredir vítimas.
Eles foram identificados e presos; confusão começou dentro de van.

fonte do vídeo: Youtube

A polícia prendeu nesta quarta-feira (14) três homens suspeitos de espancar uma travesti no domingo em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Imagens feitas por um cinegrafista amador mostram a agressão. Os homens chutam a travesti e a irmã dela tenta defendê-la, mas também é agredida. Os agressores bateram na vítima até ela ficar desacordada.
Segundo o delegado Daniel Mayr, da 36ª DP (Santa Cruz), os suspeitos foram identificados como Cleiton da Silva, Rodrigo Luiz Silva Soares e Jorge Batista Ignacio e presos pelo crime de tentativa de homicídio.
Os três autores foram identificados na tarde de terça-feira (13) e, com base nas provas colhidas, o delegado responsável pelo caso pediu, e a Justiça determinou, a prisão temporária deles. Ainda segundo a Polícia Civil, eles prestaram depoimento e se reconheceram nas imagens do vídeo como sendo os agressores da travesti.
Segundo a polícia, um inquérito foi instaurado e diligências foram feitas para apurar o crime. Também foram analisadas as imagens do espancamento e localizadas as vítimas, que prestaram depoimento com detalhes do crime.
Confusão em van
De acordo com o delegado, dentro de uma van de transporte alternativo, Rodrigo teria feito ofensas de cunho homofóbico contra a vítima, iniciando uma discussão entre eles que evoluiu para agressões físicas.
A travesti disse à polícia que, para se defender, se apossou de uma faca que seria de Rodrigo e o esfaqueou. Pouco depois, Jorge e Cleiton se juntaram a Rodrigo na briga e passaram a agredir covardemente a travesti e a irmã dela.
O vídeo com a agressão continua sendo compartilhado na internet, com centenas de visualizações nas redes sociais. A imagem já teve mais de 4 milhões de visualizações, 22 mil comentários, 18 mil curtidas e 45,5 mil compartilhamentos.
url da matéria: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/09/video-mostra-travesti-e-irma-sendo-espancadas.html

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Este bullying en los baños de un centro educativo sacude las redes sociales



El acoso y el bullying en las aulas es un problema global que debe solucionarse de inmediato. Este vídeo grabado por jóvenes en los baños de un centro educativo en San Pedro Sula (Honduras) genera tanto rechazo como asombro al ver que el resto de chicos no hacen nada por evitar el acoso, que llega a convertirse en violencia física, golpes y patadas. El vídeo ha sido publicado en el Facebook de HCH Televisión Digital.
url: http://www.eldiariocantabria.es/video/video-del-dia/bullying-banhos-centro-educativo-sacude-redes-sociales/20160912211107018723.html

terça-feira, 13 de setembro de 2016

.223 Remington Vs. 5.56: What's in a Name?


image url: https://assets.americanrifleman.org/wp-content/uploads/Webcontent/images/2013-3/201334102255-223versus556_f.jpg

by Bryce Towsley

Most gun guys know the history of the .223 Remington and that it—like so many of our popular cartridges—started life in the military. Because the military switched to metric designations sometime in the 1950s, this little .22-cal. cartridge was later called the 5.56x45 mm NATO (commonly referred to as “5.56x45 mm”).
The 5.56x45 mm surfaced in 1957 as an experimental cartridge in the AR-15 rifle. The concept was to develop a smaller, lighter military cartridge that would still be traveling faster than the speed of sound at 500 yards, and this was accomplished by using a 55-grain boattail bullet. The AR-15 evolved into the select-fire M16 rifle that was adopted by the military in 1964.
Even though it would ultimately kill off its own .222 Rem. and .222 Rem. Mag. cartridges, Remington was quick to act, and very shortly after the military adopted the 5.56x 45 mm cartridge the firm brought out the civilian version, called the .223 Remington. Confusion followed.
The common misconception is that the two are the same; that 5.56x45 mm and .223 Rem. are the same dance partner, but with a different dress. This can lead to a dangerous situation. The outside case dimensions are the same, but there are enough other differences that the two are not completely interchangeable.
One big difference is pressure. It becomes a bit confusing, as the pressure for the two is not measured in the same way. The .223 Rem. is measured with either Copper Units of Pressure (c.u.p.) or—more recently—with a mid-case transducer in pounds-per-square-inch (p.s.i.). The military 5.56x45 mm cartridge is measured with a case mouth transducer. The different measuring methods prevent a direct comparison, as a case mouth transducer gives lower numbers on identical ammunition when compared to those from a midcase transducer. That’s because the pressure is measured later in the event, after the pressure has already peaked. According to Jeff Hoffman, the owner of Black Hills Ammunition, military ammunition can be expected to hit 60,000 p.s.i.,if measured on a Sporting Arms and Ammunition Manufacturers’ Institute (SAAMI) mid-case system. Black Hills loads both 5.56x45 mm and .223 Rem., and Hoffman was a tremendous help in researching this article. He also provided these pressure specifications for the cartridges. The .223 Rem. mid-case transducer maximum average pressure is 55,000 p.s.i., while a 5.56x45 mm measured with a case mouth transducer has a maximum average pressure of 58,700 p.s.i.
While the 5.56x45 mm chamber is slightly larger than the .223 Rem. chamber in just about every dimension, the primary difference is throat length, which can have a dramatic effect on pressure. The 5.56x45 mm has a longer throat in the chamber than the .223 Rem. The throat is also commonly called the leade, which is defined as a portion of the barrel directly in front of the chamber where the rifling has been conically removed to allow room for the seated bullet. Leade in a .223 Rem. chamber is usually 0.085 inches, while in a 5.56x45 mm chamber the leade is typically 0.162 inches, or almost twice as much as in the .223 Rem. chamber. Also, the throat angle is different between the two chambers, and that can affect pressure rise and peak pressure.
SAAMI regulates cartridge overall length, but not bullet ogive design. The shape of the ogive can significantly affect how far the bullet jumps before contacting the rifling. Some 5.56 mm bullets have an ogive suitable for 5.56 chambers with the longer throat, but if they were chambered in a .223 Rem., it could result in very little, if any, “jump” to the rifling. This can increase pressures. Remember, the 5.56x45 mm already starts out at a higher pressure. If the higher-pressure 5.56x45 mm cartridgeis then loaded into a .223 Rem. firearm with a short throat, the combination of the two factors can raise chamber pressures.
If you are a handloader, you must also consider that the 5.56x45 mm cartridge case may have a thicker sidewall and a thicker head, which were designed to withstand the stresses generated by the higher chamber pressures. This reduces the powder capacity of the case. If the 5.56x45 mm case is reloaded with powder charges that have proven safe in .223 Rem. cases, this reduced internal capacity can result in much higher chamber pressures.


.223 Remington
Bottom line? It is safe to fire .223 Rem. cartridges in any safe gun chambered for 5.56x45 mm. But, it is not recommended and it is not safe to fire 5.56x45 mm cartridges in a firearm chambered for .223 Rem.
In fact, the 5.56x45 mm military cartridge fired in a .223 Rem. chamber is considered by SAAMI to be an unsafe ammunition combination and is listed in the “Unsafe Arms and Ammunition Combinations” section of the SAAMI Technical Correspondent’s Handbook. It states: “In firearms chambered for .223 Rem.—do not use 5.56x45 mm Military cartridges.”
There is no guarantee, however, that .223 Rem. ammunition will work in 5.56x45 mm rifles. Semi-automatic rifles chambered for 5.56x45 mm may not function with .223 Rem. ammunition because they are designed to cycle reliably with the higher pressure and heavier bullets of the 5.56x45 mm—particularly with short barrels. While problems are rare, they do not indicate that the ammunition or rifle are defective. Like some marriages, they are simply incompatible.
When shooting .223 Rem. cartridges in a firearm chambered for 5.56x45 mm, it’s likely that there will be a degradation in accuracy and muzzle velocity due to the more generous chamber dimensions. That’s not to say that a firearm chambered in 5.56x45 mm won’t be accurate with .223 Rem. loads, only that, on average, the .223 Rem. chambered firearms will be more accurate with .223 Rem. ammunition than rifles chambered for 5.56x45 mm firing .223 Rem.
5,56 x 45 mm
Another issue is the twist rate of the rifling. The SAAMI specification for .223 Rem. is a 1:12-inch twist, and most non-AR-15-type rifles will use that rate. But, this is a cartridge that crosses a wide spectrum of uses, and as a result there is often a wide deviation from the 1:12-inch twist rate, particularly in the very popular AR-15-style guns. There are bullets available for the .223 Rem. that range in weight at least from 35 grains to 90 grains. With that wide of a spectrum, one twist rate is not going to be enough.
Firearms chambered for 5.56x45 mmoften have a rifling twist rate of 1:7 inches to stabilize the long, sleek, heavy bullets used in long-range shooting. Any rifle with a 1:7-inch twist rate will work best with bullets heavier than 60 grains.
On the other hand, a 1:12-inch twist rate (most bolt-action .223 rifles) will stabilize most bullets up to 60 grains, however some longer 60-grain bullets will not shoot well with that twist rate. Many firearms use a 1:9-inch twist, which is a very good compromise that works well with most bullets up to 70 or 75 grains. The great thing is that if you have a good barrel and quality bullets, the 1:9-inch works well with even the lightest bullets.
What does all this mean? If you have an AR-15 type firearm with a 5.56x45 mm chamber you can shoot either .223 Rem. or 5.56x45 mm safely. If your twist rate is 1:7 inches you should use bullets weighing 60 grains or heavier. If you have any rifle with a 1:12-inch twist you should shoot bullets of 60 grains or less for best accuracy. If you have a .223 Rem. rifle of any type, it is not recommended that you use 5.56x45 mm ammunition. 
url: https://www.americanrifleman.org/articles/2013/3/4/223-remington-vs-556-whats-in-a-name/

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Executivos da Taurus teriam negociado 8 mil armas para guerra civil no Iêmen

Operação com Fares Mana'a teria violado sanções internacionais ao país

Iêmen está imerso em uma guerra civil que já matou milhares de pessoas | Foto: Mohammed Huwais / AFP / CP
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio Grande do Sul ofereceu denúncia em que dois executivos da fabricante de armamentos Forjas Taurus são acusados de enviar 8 mil armas de fogo para um traficante de armamentos do Iêmen. Pistolas e revólveres teriam sido negociadas, violando sanções internacionais que impedem a entrada de equipamentos bélicos no país.
As transações com Fares Mohammend Hassan Mana'a teriam ocorrido ainda em 2013. Ele opera na região do Chifre da África nos últimos dez anos. Documentos citados no processo indicam que as armas seriam supostamente enviadas pela Taurus ao Dijbouti, mas acabaram redirecionadas para Mana'a.
Desde 2015, o Iêmen está imerso em uma guerra civil que já matou milhares de pessoas. Rebeldes apoiados pelo Irã tentam tirar o governo apoiado pela Arábia Saudita do poder.
A Forjas Taurus não foi acionada no processo, que concentra as investigações sobre os executivos. Em abril, a Polícia Civil do RS prendeu três pessoas suspeitas de esquema para desviar armamento da Taurus para traficantes e ladrões de carro no Rio Grande do Sul. Cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão foram realizados no dia 14 daquele mês.^
url da matéria: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/Internacional/2016/9/596964/Executivos-da-Taurus-teriam-negociado-8-mil-armas-para-guerra-civil-no-Iemen

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Após impeachment, Senado decide manter direitos políticos de Dilma Rousseff

Agora ex-presidente da República, Dilma não ficará impedida de ocupar cargos públicos pelos próximos oito anos, conforme prevê a Ficha Limpa; favorável ao impeachment, Renan Calheiros defendeu a petista na questão

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Apesar de destituída do cargo de presidente da República, Dilma Rousseff não está impedida de ocupar cargos públicos
Apesar de destituída do cargo de presidente da República, Dilma Rousseff não está impedida de ocupar cargos públicos
Após o Senado Federal confirmar a perda definitiva do mandato da agora ex-presidente da República Dilma Rousseff, os mesmos senadores decidiram, em uma segunda votação na tarde desta quarta-feira (31), manter os direitos políticos da petista.
O placar dessa segunda votação foi de 42 votos favoráveis à inabilitação de Dilma para ocupar cargos públicos por oito anos, 36 contrários e três abstenções. Apesar de obter a maioria, a proposta de cassar temporariamente os direitos políticos de Dilma não foi aprovada pois era necessário o apoio de dois terços do Senado – equivalente a 54 parlamentares.
Inicialmente, haveria apenas uma votação nesta quarta-feira, porém o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, aceitou pela manhã um requerimento apresentado por senadores do PT pedindo que as duas questões fossem decididas separadamente.
Antigo aliado de Dilma, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB)-AL), que momentos antes havia votado a favor do impeachment de Dilma, foi favorável à manutenção dos direitos políticos da petista. “Não vou ser desumano”, afirmou Renan ao votar.
A perda dos direitos políticos pelo período de oito anos é prevista na Lei do Impeachment e na Lei da Ficha Limpa e foi aplicada (apesar de a citada lei inexistir à época), no processo de impedimento de Fernando Collor, em 1992.
Ao fim das duas votações, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, anunciou o encerramento definitivo do processo de impeachment no Senado, iniciado oficialmente com o afastamento de Dilma no dia 12 de maio.
“O Senado Federal entendeu que a senhora presidente da República, Dilma Vana Rousseff, cometeu os crimes de responsabilidade consistentes em contratar operações de crédito com instituição financeira controlada pela União e editar decretos de abertura de crédito sem autorização do Congresso Nacional [...], sendo condenada à perda do cargo de presidente da República”, registrou Lewandowski.
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-08-31/dilma-impeachment-direitos-politicos.html

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Caminhão do Exército é apreendido com 3 toneladas de maconha em SP

Dois militares foram presos durante a operação da Polícia Civil de São Paulo.

Dois militares estavam no veículo detido na região (Foto: André Natale/ EPTV)
O crime organizado parece não ter limites. Os casos envolvendo o transporte e a venda de drogas em todo Brasil ganham contornos inacreditáveis todos os dias. A ousadia e a criatividade dos traficantes parece crescer cada vez mais. Na madrugada deste domingo (28), dois soldados do Exército brasileiro foram presos em flagrante, enquanto transportavam cerca de três toneladas de maconha em um veículo militar.
Agentes do Departamento de Combate às Drogas (Denarc), da Polícia Civil de São Paulo, entraram em confronto, durante a madrugada, com três militares que trafegavam na rodovia Anhanguera, próximo a Campinas, em um caminhão do Exército recheado de drogas. Dois soldados foram presos na ação, o terceiro militar conseguiu fugir, mas segundo a Polícia Civil, o homem pode estar baleado. 

Além dos soldados, dois civis foram presos durante a operação. De acordo com os agentes do Denarc, os homens estavam em um Fiat Uno que dava cobertura aos militares no transporte da droga. O caminhão e os soldados presos, pertencem a uma base do Exército que fica no Mato Grosso do Sul. A droga estava sendo transportada do centro-oeste em direção a Campinas, no interior paulista.
url da matéria: http://br.blastingnews.com/sao-paulo/2016/08/caminhao-do-exercito-e-apreendido-com-3-toneladas-de-maconha-em-sp-001086449.html

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

25 DE AGOSTO – DIA DO SOLDADO

O Dia do Soldado é comemorado, no Brasil, em 25 de agosto porque foi nesse dia que nasceu o patrono do exército brasileiro, Duque de Caxias.

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Por Me. Cláudio Fernandes
No Brasil, aos 25 dias do mês de agosto, comemora-se o Dia do Soldado. Essa comemoração faz referência à data de nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido em 1803. O renomado oficial foi considerado o patrono do Exército Brasileiro e, pela honra desse título, o Dia do Soldado constitui-se como uma homenagem ao seu nascimento.

Luís Alves nasceu em uma fazenda da então Capitania do Rio de Janeiro. Era herdeiro de uma família da aristocracia militar portuguesa. Seu pai serviu ao exército português no Brasil, que, à época do nascimento do futuro duque, em 1803, estava na iminência de um choque contra as forças napoleônicas na Europa, o que resultaria na mudança da família real portuguesa para o Brasil. A vinda da família real para o Brasil, a elevação do país à categoria de Reino Unido e a futura independência, em 1822, transformaram a vida de Luís Alves.

Quando o Brasil tornou-se independente e adotou o modelo imperial de governo, sob a liderança de D. Pedro I, as forças militares também começaram a passar por uma transformação e associaram-se à figura do imperador brasileiro e às novas instituições criadas sob a égide da Constituição Imperial de 1824. Anos mais tarde, sobretudo no Período Regencial, quando, a partir do ano de 1838, começaram a estourar várias revoltas de teor separatista no Brasil, o Duque de Caxias já era um oficial respeitado e conseguiu uma enorme projeção por comandar exitosamente a dissipação de várias dessas revoltas.

Nesse período, especificamente no ano de 1841, Caxias recebeu seu primeiro título nobiliárquico, o de Barão de Caxias, que faz referência à cidade maranhense de Caxias, onde o exército imperial conseguiu uma de suas mais célebres vitórias. Ao longo do Segundo Reinado, Caxias teve a sua posição de nobre elevada para conde, marquês e, por fim, duque.

Além disso, Caxias foi senador do Império pelo Rio Grande do Sul, província para a qual também foi nomeado por Dom Pedro II comandante-em-chefe do Exército em operações. Nas fronteiras do Sul do país, a partir de 1852, Caxias esteve à frente das represálias contra as investidas de Argentina e Uruguai ao Brasil. Ao lado de outros comandantes célebres, como o general Osório, o Duque conseguiu grandes vitórias sobre as tropas do ditador paraguaio Solano Lopez entre os anos de 1866 e 1868, naquela que foi a maior guerra já vista na América do Sul, a Guerra do Paraguai.

Caxias faleceu em 1878 e até hoje sua memória é lembrada não apenas no Dia do Soldado, mas também em vários rituais e cerimônias do Exército Brasileiro, com o uso de uma réplica do seu espadim pelos oficiais formados na Academia Militar das Agulhas Negras.

FERNANDES, Cláudio. "25 de Agosto – Dia do Soldado"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 25 de agosto de 2016.