quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Polícia Civil de São Paulo abre 1.384 vagas para Investigador de Polícia

Polícia Civil do Estado de São Paulo lança edital de abertura de concurso público para preencher 1.384 vagas na função de Investigador. Cargo exige nível superior em qualquer área de formação e tem salário de R$ 3.160,08.
A Academia de Polícia "Dr. Coriolano Nogueira Cobra", estado de São Paulo, acaba de divulgar mais um edital com normas para realização de concurso público em 2014. Estão sendo oferecidas 1.384 vagas para função de Investigador de Polícia, distribuídas entre a Capital do Estado de São Paulo, Região da Grande São Paulo, exceto Capital, e interior do Estado.
Cargo exige diploma de graduação, expedido por entidade de ensino oficial ou reconhecida, devidamente registrado ou, na falta deste, certificado de colação de grau; Habilitação para a condução de veículos automotores na categoria "B"; conduta irrepreensível na vida pública e privada; ter, na data da posse, idade igual ou superior a 18 anos de idade e não registrar antecedentes criminais.
O Investigador de Polícia tem o total de vencimentos a partir de R$ 3.160,08 correspondentes à soma dos valores do salário-base e da gratificação pelo regime especial de trabalho policial (RETP). Das vagas ofertadas, 5% serão reservadas aos candidatos portadores de deficiência.

Inscrição

As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente pela internet, pelo site da organizadora Vunesp: www.vunesp.com.br, no período das 10 horas de 13 de janeiro de 2014 às 16 horas de 14 de fevereiro de 2014. O valor da inscrição está fixado em R$ 63,92.
No ato da inscrição o candidato deverá indicar, obrigatoriamente, entre as cidades de Araçatuba, Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo (Capital e Grande São Paulo) ou Sorocaba para realização da prova preambular.

Provas

O concurso será realizado em seis fases, a saber:
-Prova preambular, com questões de múltipla escolha, de caráter eliminatório e classificatório;
-Prova escrita com questões dissertativas de caráter unicamente eliminatório;
-Prova de aptidão psicológica (PAP) de caráter unicamente eliminatório;
-Prova de aptidão física (PAF) de caráter unicamente eliminatório;
-Comprovação de idoneidade e conduta escorreita mediante investigação social, de caráter unicamente eliminatório;
-Prova de títulos, de caráter unicamente classificatório.
A prova preambular será realizada nas cidades acima já citadas na data prevista de 13 de abril de 2014, com locais e horário a serem divulgados oportunamente. A confirmação da data e as informações sobre o local, horário e sala para realização da prova deverão ser acompanhadas pelo candidato por meio de Edital de convocação a ser publicado no Diário Oficial do Estado.
O prazo de validade do concurso será de dois anos, prorrogável uma única vez por igual período.
fonte: http://www.acheconcursos.com.br

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Policiais perdem confiança no armamento após casos de pistolas que disparam sozinhas

Desde dezembro, já ocorreram sete casos de policiais atingidos por disparos involuntários das próprias armas, em Ribeirão Preto
13/10/2013 - 15:39
Jornal A Cidade- Jose Manuel Lourenço
Os ferimentos causados por disparos involuntários das próprias armas, que esta semana feriram com gravidade um investigador da Polícia Civil de Ribeirão Preto e atingiram na perna um soldado da Polícia Militar, não são casos isolados. Um levantamento informal feito por um integrante da Polícia Militar de Ribeirão Preto no Estado revelou que, entre os dias 1º e 6 do mês passado, oito “maikes” foram alvejados pelas próprias armas, que teriam disparado sozinhas. A expressão é uma gíria interna para a sigla da corporação no alfabeto fonético internacional (Papa Mike).
Em Ribeirão Preto, desde dezembro do ano passado, sete policiais já teriam sido atingidos por armas que disparam sozinhas. À exceção de um caso, que envolveu uma carabina CT30, os demais policiais atingidos utilizavam modelos PT 24/7 e PT 640, fabricados pela empresa gaúcha Forjas Taurus S/A.
Por isso, entre os integrantes das forças de segurança a PT 24/7 ganhou o apelido nada carinhoso de “24 falha 7”. No Rio de Janeiro, os integrantes do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) também têm um nome próprio para a arma, feita de polímero (tipo de plástico): “barbie derretida”.
Os problemas com a PT 24/7 (usada em grande parte pela PM) e a PT 640 chegaram ao ponto de a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo ter de fazer um gigantesco recall, entre abril e setembro deste ano. No total, 77 mil armas foram recolhidas nesse período, de acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Benedito Roberto Meira.
Para se ter uma ideia da dimensão do recall, entre 2003 e 2011, o governo do Estado comprou 79.796 pistolas Taurus PT 24/7 Pro e 19.216 da PT 640. As informações estão presentes no ofício Nº Gab Cmt G-0236/500/13, de 24 de junho deste ano, assinado pelo chefe de gabinete do comandante geral da PM paulista, José Luiz Valentin.
Em Ribeirão Preto, segundo o mesmo integrante da PM, os números das falhas das pistolas, sobretudo a “24 falha 7” são assustadores: em um lote de 400 armas verificadas, nada menos do que 100 apresentaram defeitos.
 

Por que as ‘barbies’ derretem?
Os problemas com as semiautomáticas da Taurus não são pontuais, mas decorrem de um erro de projeto. “Elas não têm problemas, são um problema, uma verdadeira aberração técnica, que tem problemas estruturais. É uma arma que não tem solução”, afirmou o especialista em armamento, Fábio Junqueira.
“Eu fiz testes em armas que vieram do recall e, mesmo assim, continuaram apresentando os mesmos problemas”, completou.
Ele trabalhou durante 15 anos como instrutor de tiro para a polícia nacional do Uruguai, treinou a equipe responsável pela segurança presidencial e implantou o sistema de padronização de treinamento naquele país. No Brasil, é credenciado pelo Exército como atirador e instrutor de tiro.
Em junho, postou um vídeo no You Tube, onde mostra os principais problemas da 24/7. As imagens mostram, entre outros problemas, a arma disparando sozinha - mesmo com a trava de segurança acionada - e travamento do gatilho após pressão nos dois lados da área acima da peça.
Fábio também destaca problemas no sistema de rampeamento (acesso da bala à câmara), balas emperradas e um gatilho com curso muito longo, o que retardaria o tempo de disparo. “Isso [a arma] tem defeitos graves”, disse.
Um dado, segundo Junqueira, mostra por que a semiautomática da Taurus falha tanto. “Para se ter uma ideia, essa arma é composta por cerca de 60 peças. A Glock austríaca, utilizada por várias polícias do mundo, tem menos de 30. Ou seja, as chances de dar problema são menores”, completou. O vídeo dele no You Tube sobre as mazelas da PT 24/7 já teve 66 mil visitas.
Outro vídeo postado pelo especialista no Youtube já teve 11 mil visitas, ao apontar erros em outra arma da Taurus, a submetralhadora SMT40 Famae. A arma também é utilizada pela PM de São Paulo.

Informações
Os problemas com as pistolas da Taurus estão na mira do Poder Legislativo. Desde abril, o deputado estadual e major aposentado da PM, Olímpio Gomes (PDT), investiga os problemas com as armas.
“Estou pedindo ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado uma fiscalização geral para que seja feita a apuração das condições contratuais”, afirmou o parlamentar.
Além disso, o deputado do PDT também defende uma investigação que apure as responsabilidade pelas falhas das armas. “Se elas já vieram com defeito, como é que isso não foi detectado em testes criados para saber se são seguras ou não?”, perguntou.
Segundo Olímpio Gomes, denúncias que ele recebeu de diversos oficiais da Polícia Militar dão conta que, de cada 30 armas testadas, entre sete 3 10 apresentaram problemas. A margem de erro fica ligeiramente acima da registrada em Ribeirão Preto.
 
Manutenção ruim também explica defeitos


O armeiro ribeirão-pretano Calixto Teixeira Júnior, de 55 anos, concorda que a PT 24/7 tem problemas, sobretudo em uma peça interna que impede disparos acidentais. Mas ele também sustenta que grande parte dos disparos acidentais pode estar ligado a uma “tradição” na polícia brasileira: a falta de manutenção das armas, por parte dos policiais.
“Isso aqui é uma máquina, como um carro. Tem de trocar o óleo, verificar os freios, tudo isso para que funcione sempre bem. Senão, quebra”, contou.
Ele disse já ter consertado armas que estavam sem manutenção há mais de dez anos, com parte enferrujadas, corroídas pelo ácido úrico e com munição sem condições de uso. “Se o policial tiver de usar uma armas dessas, corre perigo porque não dispara”, completou.
Dono de um estabelecimento de venda e reparos de armas e há 25 anos trabalhando como armeiro, ele disse que uma possível explicação para os defeitos das armas pode estar em uma determinação das duas polícias.
“Tanto a PM quanto a Civil pedem para que os seus homens trabalhem com as armas com munição na câmara e com a trava de segurança acionada, por causa da necessidade de uma resposta rápida em caso de confrontos”, disse.
Segundo ele, a falta de uso - associada à baixa manutenção do equipamento - acabam por aumentar a possibilidade de falha das armas.

Armas custaram mais de R$ 170 milhões
A Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública não informou quanto o contribuinte paulista pagou na compra dos dois modelos da Taurus - que apresentaram problemas. No entanto, o jornal apurou que esse valor pode ser, no mínimo, de R$ 170 milhões.
O número foi encontrado na multiplicação entre a quantidade de armas informada pela PM à Assembleia Legislativa (99.012), em junho deste ano, e o valor unitário de cada modelo, presente em contratos publicados no Diário Oficial do Estado.
No caso da PT 640, um contrato de 10 de julho de 2007 indica um preço unitário de R$ 1.670. No mesmo contrato, a PT 24/7 conta com preço unitário de R$ 1.725.
A venda das armas ao Estado é feita sem licitação, de acordo com a lei federal 8.666/93. A ausência de concorrência é explicada pelo fato de só a Taurus atender às especificações de armas apresentadas pelo governo do Estado.

Polícia Militar e Taurus dão meias-respostas
A empresa Forjas Taurus S/A e as polícias Civil e Militar do Estado responderam evasivamente às questões enviadas pelo jornal.
A Taurus disse que quando recebe informações de problemas, “imediatamente aciona a sua manutenção técnica”, o que aconteceu no estado de São Paulo.
Já a PM informou apenas que pediu a substituição de um lote inteiro de armas, sem informar a quantidade.
No dia 25 de setembro, o jornal enviou 14 questões à Taurus e 16 à PM. Entre elas, o jornal perguntava o que explicava os problemas com as armas, quantos policiais já haviam sido atingidos por disparos das próprias armas, quanto custaram, quantas estão em uso, se os consertos tinham custos e se, tanto a PM como a Taurus, tinham conhecimento de problemas com a submetralhadora Famae. Nenhuma questão foi respondida.




 

sábado, 12 de outubro de 2013

Maior investigação da história do crime organizado denuncia 175 do PCC

Ministério Público fez um raio X do Primeiro Comando da Capital e pediu à Justiça a internação de 32 chefes no Regime Disciplinar Diferenciado

11 de outubro de 2013 | 2h 00
 
 

Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
Depois de três anos e meio de investigação, o Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo concluiu o maior mapeamento da história do crime organizado no País, com um raio X do Primeiro Comando da Capital (PCC). Por fim, denunciou 175 acusados e pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado - entre eles, toda a cúpula, hoje detida em Presidente Venceslau.
 
O MPE flagrou toda a cúpula da facção em uma rotina interminável de crimes. Ela ordena assassinatos, encomenda armas e toneladas de cocaína e maconha. Há planos de resgate de presos e de atentados contra policiais militares e autoridades. O bando faz lobby e planeja desembarcar na política.
 
Presente em 22 Estados do País e em três países (Brasil, Bolívia e Paraguai), a "Família" domina 90% dos presídios de São Paulo. Fatura cerca de R$ 8 milhões por mês com o tráfico de drogas e outros R$ 2 milhões com sua loteria e com as contribuições feitas por integrantes - o faturamento anual de R$ 120 milhões a colocaria entre as 1.150 maiores empresas do País, segundo o volume de vendas. Esse número não inclui os negócios particulares dos integrantes, o que pode fazer o total arrecadado por criminosos dobrar.
 
A principal atividade desenvolvida pela facção é tráfico de drogas. Chamado de Progresso, prevê ações no atacado e no varejo. No último, a facção reunia centenas de pontos de venda espalhados pelo País. Eles são chamados de "FM". No caso da cocaína, os bandidos mantêm um produto de primeira linha, o "100%" e o "ML", que é a droga batizada, de segunda linha. A maconha é designada nas conversas com o nome de Bob Esponja. A droga do PCC vem do Paraguai e da Bolívia. Os três principais fornecedores de drogas para o PCC seriam o traficante paraguaio Carlos Antonio Caballero, o Capilo, e os brasileiros Claudio Marcos Almeida, o Django, Rodrigo Felício, o Tiquinho, e Wilson Roberto Cuba, o Rabugento.
 
Arsenal. O bando tem um arsenal de uma centena de fuzis em uma reserva de armas e R$ 7 milhões enterrados em partes iguais em sete imóveis comprados pela facção. Ao todo, o grupo tem 6 mil integrantes atrás das grades e 1,6 mil em liberdade em São Paulo. Esse número sobe para 3.582 em outros Estados - somando os membros ativos e inativos, além dos punidos e os que não têm mais cargos ou participação em atividades mantidas pela facção.
A denúncia do MPE foi assinada por 23 promotores de Justiça de todos os Gaecos de São Paulo. O MPE fez ainda um pedido à Justiça de que seja decretada prisão preventiva de 112 dos acusados. Todos os suspeitos listados pelo MPE foram flagrados conversando em telefones celulares, encomendando centenas de quilos de cocaína, toneladas de maconha, fuzis, pistolas, lança-granadas e determinando a morte de desafetos, traidores e suspeitos de terem desviado dinheiro da Família. Deixam, assim, claro que atuam segundo o princípio de que "o crime fortalece o crime". Dezenas de telefonemas relatando pagamento de propinas, principalmente a policiais civis, mas também a PMs, fazem parte da investigação.
A Justiça de Presidente Prudente se negou a decretar a prisão de todos os acusados, sob o argumento de que seria necessário analisar mais detidamente as acusações. O mesmo argumento foi usado pela Vara das Execuções Criminais, que indeferiu o pedido de liminar feito pelo MPE para internar toda a cúpula da facção no RDD da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes. O juiz Tiago Papaterra decidiu verificar caso a caso a situação dos detentos, antes de interná-los.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

12 victims slain in Navy Yard shooting rampage; dead suspect ID'd

By Barbara Starr. Catherine E. Shoichet and Pamela Brown, CNN

September 17, 2013 -- Updated 0234 GMT (1034 HKT)
 
Washington (CNN) -- [Breaking news update at 10:34 p.m. ET]

Besides the 13 people who were killed, eight people were injured in Monday morning's shooting at the Washington Navy Yard, Washington Mayor Vincent Gray told reporters Monday night. Three of those were injured by gunfire, and the others had other types of injuries, such as contusions and chest pain. Earlier Monday night, Navy Vice Adm. William D. French said 14 people were injured. The 13 dead include suspect Aaron Alexis.
Washington police are confident that only one person was involved in Monday morning's shooting at the Washington Navy Yard, and they are lifting a shelter-in-place order for residents who live nearby, Police Chief Cathy Lanier said Monday night. Authorities have said suspect Alexis, 34, was killed after an encounter with security.
The ages of those who were killed in Monday morning's shooting at the Washington Navy Yard range from 46 to 73, Gray said.

[Original story published at 9:20 p.m. ET]

The FBI has identified the dead suspect in Monday's shooting rampage at the Washington Navy Yard as Aaron Alexis, a 34-year-old military contractor from Texas.
But authorities are still searching for more information about him, and they're asking members of the public for help.
If you have information regarding Aaron Alexis or the Navy Yard shooting, call 1-800-CALL-FBI or visit the FBI's website.
"No piece of information is too small," said Valerie Parlave, assistant director in charge of the Washington FBI Field Office. "We are looking to learn everything we can about his recent movements, his contacts and associates."
In addition to the gunman, authorities said at least 12 people were killed and 14 others were injured in the shooting, which put government buildings on lockdown and sent police SWAT teams rushing to the scene.
The names of those killed, except for the suspected shooter, have not been made public, pending notification of their families.


Even as the FBI ruled out any other shooters in the rampage at the headquarters for Naval Sea Systems Command, Metropolitan Police were trying to track down at least one person to determine whether that individual had any involvement.
"We'll continue to seek information about what the motive is. We don't have any reason at this stage to suspect terrorism," Washington Mayor Vincent Gray told reporters, "but certainly it has not been ruled out."
The other possible suspect was described by police as a black male, between 40 and 50, wearing an "olive drab-colored" military-style uniform.
"We still don't know all the facts. But we do know that several people have been shot and some have been killed," President Barack Obama said Monday afternoon. "So we are confronting yet another mass shooting. And today it happened on a military installation in our nation's capital."
Obama called the shooting a "cowardly act" that targeted military and civilians serving their country.
"They know the dangers of serving abroad," he said, "but today they faced the unimaginable violence that we wouldn't have expected here at home."


Witness: People pushed their way out of building

The violence started unfolding at 8:20 a.m. when several shots were fired inside the southeast Washington facility.
Police spokesman Chris Kelly soon described a suspect as an adult male, about 6 feet tall with a bald head and medium complexion, dressed in a black top and black jeans.
He was armed with an AR-15, which is a semi-automatic rifle; another rifle and a semi-automatic Glock handgun, according to a law enforcement official.
Two witnesses told CNN affiliate WJLA-TV that they heard a fire alarm go off in the building where they worked, then saw a man with a rifle down the hallway as they exited the building.
"He aimed the gun and fired our way," Todd Brundidge told WJLA.
People frantically ran down stairs to get out of the building, Brundidge said.
"They were pushing. They were shoving. People were falling down," he told WJLA. "As we came outside, people were climbing the wall trying to get over the wall to get out. .... It was just crazy."
The injured included a Washington police officer who has been hospitalized, and a base security guard officer, said Metropolitan Police Department spokeswoman Saray Leon.


Three people, including the D.C. police officer, were admitted to MedStar Washington Hospital Center with multiple gunshot wounds. They are expected to survive, chief medical officer Janis Orlowski told reporters.
One person was pronounced dead at George Washington University Hospital, according to Dr. Babak Sarani, chief of trauma and acute care there.

Details emerge about suspect

As authorities investigated the deadly shooting, across the country details began to emerge about the suspect.
The FBI said it identified Alexis using fingerprints and ID.
He was in the Navy's ready reserve, Navy Secretary Ray Mabus told CNN. In the past, he was an enlisted petty officer working on electrical systems. He was discharged from the Navy following a "pattern of misconduct," a U.S. defense official said. The military is reviewing his files.
The suspected shooter had an active ID and entered the base legally, according to a federal law enforcement official.
Outside Fort Worth, Texas, friend Michael Ritrovato said Alexis had recently been frustrated with the civilian contractor about a payment issue. But Ritrovato said his friend never showed signs of aggressiveness or violence, though he played a lot of shooting video games online.
"It's incredible that this is all happening, because he was a very good-natured guy," Ritrovato said. "It seemed like he wanted to get more out of life."
In Seattle, police said they arrested Alexis in 2004 for shooting out the tires of another man's vehicle in what Alexis later told detectives was an anger-fueled "blackout."

SWAT teams swarm area

Meanwhile, at the Navy yard, helicopters hovered overhead. In one chopper, there appeared to be a police sniper peering out, with a scope at the ready.
The Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives sent a team of about 20 special agents to the scene, a law enforcement official said. The team was the same group that helped apprehend Boston Marathon bombing suspect Dzhokhar Tsarnaev, the official said.
Emergency personnel, the FBI, U.S. Capitol Police and local D.C. police responded to the shooting, shutting down traffic in the area on the District's south side along the Anacostia River. Some people were evacuated, and others sheltered in place.
Paul Williams, who works at a nearby nonprofit, was headed to his office when he witnessed panic at the Navy yard.
"I heard four rapid bangs -- bang, bang, bang, bang," he said.
At first, he thought it was construction noise, but less than a minute later, he saw hundreds of people coming toward him.
"I didn't know what was happening. I just ran with them," Williams said. "Everyone seemed scared. People were crying. People were being consoled and calling loved ones and family."

Government buildings, schools tighten security

Security was stepped up at the Pentagon.
And at least eight schools were on lockdown as a precaution, the Washington public schools said.
Air traffic to Reagan National Airport in northern Virginia, the closest airport to downtown Washington, was suspended after the shooting but later resumed, the Federal Aviation Administration said.
Officials postponed a Washington Nationals baseball game that had been scheduled for Monday night at Nationals Park, just a few blocks away from the Washington Navy Yard.
The headquarters for Naval Sea Systems Command -- the workplace for about 3,000 people -- is the largest of the Navy's five system commands. It has a fiscal year budget of nearly $30 billion.
"With a force of 60,000 civilian, military and contract support personnel, NAVSEA engineers, builds, buys and maintains the Navy's ships and submarines and their combat systems," the Navy said.
Eleanor Holmes Norton, Washington's congressional delegate, described the Navy yard as a "very secure facility."
The Washington Navy Yard -- the Navy's oldest land establishment -- was created in 1799 following an act of Congress, according to the Naval History and Heritage Command. Originally envisioned as a shipbuilding and fitting facility on the Anacostia River, it serviced some of the Navy's most famous early vessels, including the USS Constitution.
Burned during the War of 1812, the Navy Yard was transformed into a center for ordnance and technological development. The facility was the world's largest ordnance plant during World War II, but its military role steadily diminished during the Cold War era.
Today, the Navy Yard includes the headquarters of Naval District Washington and is home to a naval museum. The area around the facility has been marked in recent years by significant commercial and residential revitalization.
CNN's Barbara Starr reported from Washington, and CNN's Catherine E. Shoichet reported from Atlanta. CNN's Chris Cuomo, John King, Deborah Feyerick, Evan Perez,Tom Cohen, Dan Merica, Larry Shaughnessy, Brian Todd, Alan Silverleib, Susan Candiotti, Joe Johns, Eliott C. McLaughlin, Joe Sterling, Paul Courson and Ed Lavandera contributed to this report.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Oito coronéis da PM receberam mais de R$ 50 mil em junho

Apenas oito coronéis da Polícia Militar de São Paulo receberam juntos, em junho deste ano, R$ 773,5 mil de pagamento do governo estadual, entre salários e benefícios
ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

Os vencimentos líquidos desses oficiais variaram de R$ 51.689,33 a R$ 254.099,57.
O valor pago a cada um deles ultrapassa o teto do serviço público, de R$ 26,7 mil. Também supera o que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu no mês: R$ 14.019,84, com descontos.
Um soldado em início de carreira na capital ganha, em média, R$ 2.530 por mês.
Há uma semana, por causa da lei de transparência assinada em maio pela presidente Dilma Rousseff (PT), a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) passou a divulgar no Portal da Transparência Estadual os vencimentos dos servidores do Estado.
Os valores pagos em junho podem incluir benefícios como férias, adiantamento do 13º salário e indenizações, "além de benefícios acumulados ao longo de uma carreira", diz nota da secretaria.
Salários acima do teto, de acordo com o governo, só são pagos por ordem judicial.
O policial mais bem pago em junho foi o coronel da PM Ailton Araújo Brandão, que recebeu R$ 254.099,57. A Secretaria da Segurança Pública não explicou como foi possível chegar a esse valor -o governador pediu que o caso do coronel fosse averiguado.
No site, estão os salários de todos os servidores da área da Segurança Pública, como os dos 166 delegados de classe especial da Polícia Civil, o topo da carreira no Estado.
Em junho, Oswaldo Arcas Filho foi o delegado de classe especial que recebeu o maior vencimento líquido: R$ 20.609,39. A Folha tentou ouvir os dois policiais, mas a assessoria da secretaria não atendeu a esse pedido.
'RISCO DESNECESSÁRIO'
Para o delegado George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo, a exposição dos salários dos policiais pelo governo tem dois lados: "a comprovação da disparidade entre o que recebem policiais militares e civis e a exposição desnecessária dos servidores da segurança pública".
A Associação dos Cabos e Soldados da PM afirmou que não ia comentar a disparidade entre os salários pagos aos praças e aos oficiais por se tratar de "assunto interno".


fonte: http://www1.folha.uol.com.br

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Onda de suicídios assusta

Em um ano, 11 agentes da PF tiraram a própria vida. Atualmente, policiais morrem mais por suicídio do que durante combate ao crime. Conheça as possíveis causas desse cenário dramático

Josie Jeronimo e Izabelle Torres

Chamada.jpg
DRAMA
Em 40 anos, 36 policiais federais perderam a vida no cumprimento da função.
Um terço desse total morreu por suicídio apenas entre 2012 e 2013
Vista do lado de fora, a Polícia Federal é uma referência no combate à corrupção e ainda representa a elite de uma categoria cada vez mais imprescindível para a sociedade. Vista por dentro, a imagem é antagônica. A PF passa por sua maior crise interna já registrada desde a década de 90, quando começou a ganhar notoriedade. Os efeitos disso não estão apenas na queda abrupta do número de inquéritos realizados nos últimos anos, que caiu 26% desde 2009. Estão especialmente na triste história de quem precisou enterrar familiares policiais que usaram a arma de trabalho para tirar a própria vida. Nos últimos dez anos, 22 agentes da Polícia Federal cometeram suicídio, sendo que 11 deles aconteceram entre março de 2012 e março deste ano: quase um morto por mês. O desespero que leva o ser humano a tirar a própria vida mata mais policiais do que as operações de combate ao crime. Em 40 anos, 36 policiais perderam a vida no cumprimento da função. Para traçar o cenário de pressões e desespero que levou policiais ao suicídio, ISTOÉ conversou com parentes e colegas de trabalho dos mortos. O teor dos depoimentos converge para um ponto comum de pressão excessiva e ambiente de trabalho sem boas perspectivas de melhoria.
1.jpg
FALTA DE ESTRUTURA
Agentes trabalham amordaçados em protesto contra condições desumanas de trabalho
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) no ano passado mostrou que por trás do colete preto, do distintivo, dos óculos escuros e da mística que transformou a PF no ícone de polícia de elite existe um quatro grave. Depressão e síndrome do pânico são doenças que atingem um em cada cinco dos nove mil agentes da Polícia Federal. Em um dos itens da pesquisa, 73 policiais foram questionados sobre os motivos das licenças médicas. Nada menos do que 35% dos entrevistados responderam que os afastamentos foram decorrentes de transtornos mentais como depressão e ansiedade. “O grande problema é que os agentes federais se submetem a um regime de trabalho militarizado, sem que tenham treinamento militar para isso. Acreditamos que o problema está na estrutura da própria polícia”, diz uma das pesquisadoras da UnB, a psicóloga Fernanda Duarte.

O drama dos familiares dos policiais que se suicidaram está distribuído nos quatro cantos do País. A última morte registrada em 2013 ainda causa espanto nas superintendências de Roraima, onde Lúcio Mauro de Oliveira Silva, 38 anos, trabalhou entre dezembro do ano passado e março deste ano. Mauro deixou a noiva no Rio de Janeiro para iniciar sua vida de agente da PF em Pacaraima, cidade a 220 quilômetros de Boa Vista. Nos 60 dias em que trabalhou como agente da PF, usou o salário de R$ 5 mil líquidos para dar entrada em financiamento de uma casa e um carro. O sonho da nova vida acabou com um tiro na boca, na frente da noiva. Cinco meses se passaram desde a morte de Mauro e o coração de sua mãe, Olga Oliveira Silva, permanece confuso e destroçado. “A Federal sabia que ele não tinha condições de trabalhar na fronteira. Meia hora antes de morrer, ele me ligou e disse: Mainha, eu amo a senhora. Perdoa eu ter vindo pra cá sem ter me despedido”.
Relatos de colegas de Mauro dão conta que ele chegou a sofrer assédio moral pela pouca produtividade, situação mais frequente do que se poderia imaginar. Como ele, cerca de 50% dos agentes federais já chegaram a relatar casos de assédio praticados por superiores hierárquicos. Essas ocorrências, aliadas a fatores genéticos, à formação de cada um e à falta de perspectivas profissionais, são tratadas por especialistas como desencadeadoras dos distúrbios mentais. “A forma como a estrutura da polícia está montada tem causado sofrimento patológico em parte dos agentes. Há dificuldades para enfrentar a organização hierárquica do trabalho. As pessoas, na maioria das vezes, sofrem de sentimentos de desgaste, inutilidade e falta de reconhecimento. Não é difícil fazer uma ligação desse cenário com as doenças mentais”, afirma Dayane Moura, advogada de três famílias de agentes que desenvolveram doenças psíquicas.
Os distúrbios mentais e a ocorrência de depressão em policiais são geralmente invisíveis para a estrutura da Polícia Federal. De acordo com o Sindicato dos Policiais do Distrito Federal, há apenas cinco psicólogos para uma corporação de mais de dez mil pessoas. Não há vagas para consultas e tampouco acompanhamento dos casos. Foi nessa obscuridade que a doença do agente Fernando Spuri Lima, 34 anos, se desenvolveu. Quando foi encontrado morto com um tiro na cabeça, em julho do ano passado, a Polícia Federal chegou a cogitar um caso de vingança de bicheiros, uma vez que ele tinha participado da Operação Monte Carlo. Dias depois, entretanto, descobriu-se que Spuri enfrentava uma depressão severa há meses. O pai do agente, Fernando Antunes Lima, reclama da falta de estrutura para um atendimento psicológico no departamento de polícia. “Os chefes estão esperando quantas mortes para tomar uma ação? Isso é desumano e criminoso”, diz ele.

O drama de quem perdeu um familiar por suicídio não se limita aos jovens na faixa dos 30 anos. Faltavam dois anos para Ênio Seabra Sobrinho, baseado em Belo Horizonte, se aposentar do cargo de agente da Polícia Federal. Com histórico de transtorno psicológico, o policial já havia comunicado à chefia que não se sentia bem. Solicitou, formalmente, ajuda. Em resposta, a PF mandou dois agentes à sua casa para confiscar sua arma. Seabra foi então transferido para o plantão de 24 horas, quando o policial realiza funções semelhantes às de um vigia predial. A missão é considerada um castigo, pois não exige qualquer treinamento. No dia 14 de outubro de 2012, Seabra se matou, aos 49 anos. Apesar de estar perto da aposentadoria, a família recebe pensão proporcional com valor R$ 2 mil menor do que os vencimentos do agente, na ativa.
 
Fruto de uma especial combinação de fatores negativos, internos e externos, o suicídio nunca foi uma tragédia de fácil explicação para a área médica nem para estudiosos da vida social. Lembrando que toda sociedade, em qualquer época, tem como finalidade essencial defender a vida de seus integrantes, o sociólogo Émile Durkheim (1858-1917) demonstrou que o suicídio é a expressão mais grave de fracasso de uma comunidade e que raramente pode ser explicado por uma razão única. Ainda que seja errado apontar para responsabilidades individuais, a tragédia chegou a um nível muito grande, o que cobra uma resposta de cada parcela do Estado brasileiro que convive com esse drama.
fotos: Cesar Greco / Foto arena; Adriano Machado

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Helicóptero da Polícia Civil persegue ladrões na rodovia

Imagens gravadas pelo celular de um motorista em São Paulo mostram o flagrante de uma perseguição policial de helicóptero no meio do trânsito. O alvo era um veículo com carga roubada. Um dos bandidos tentou fugir e acabou baleado.
As imagens gravadas por um motorista mostraram o helicóptero pelicano da Polícia Civil sobrevoando o trecho oeste do Rodoanel. Um suspeito tentou fugir da rodovia para o matagal, mas é surpreendido por uma rajada de tiros de espingarda.
Dez tiros são disparados, mas apenas dois atingem o criminoso, no pé e na canela. O helicóptero pousa e, logo em seguida, uma viatura descaracterizada da polícia chega pelo acostamento. O bandido baleado recebe atendimento médico no local e é encaminhado para um hospital da região. Outros dois comparsas se rendem e são presos em flagrante.
Os três estavam sendo perseguidos em uma van roubada carregada com cigarros. Com eles foram apreendidos dois revólveres e uma pistola. Segundo a polícia, a quadrilha era especializada em roubo de cargas.
O bandido caiu baleado a 25 metros do acostamento da estrada. O Rodoanel é uma das rodovias mais visadas pra roubo de cargas e, por causa do policiamento reduzido, costuma ser usada como rota de fuga dos assaltantes.
Para a Polícia Civil, a manobra não colocou em risco a segurança dos motoristas que passavam pela rodovia no momento do tiroteio. O criminoso baleado teve o pé amputado e permanece internado sob escolta.
fonte:http://noticias.band.uol.com.br/jornaldaband

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mensalão: Quadrilha ou bando?

url da imagem: http://veja0.abrilm.com.br/assets/images/2012/11/111673/joaquim-barbosa-mensalao-20121126-01-size-598.jpg
 
Carlos Alberto Marchi de Queiroz
A ação penal 470 do STF, conhecida popularmente como o Caso do Mensalão, aproxima-se, aparentemente, do seu final. Os ministros da Suprema Corte começaram a examinar os embargos de declaração, de menor complexidade processual, e que visam esclarecer trechos supostamente obscuros dos votos .
Brevemente, os onze ministros passarão a analisar os embargos infringentes do julgado, interpostos , principalmente, pelas defesas dos onze condenados pelo crime de quadrilha ou bando, popularmente conhecido como crime de formação de quadrilha, e que conseguiram quatro votos absolutórios, cada um, base legal para os apelos.
Esses onze réus, que gozam de foro privilegiado, foram condenados nos termos do artigo 288 do Código Penal de 7 de dezembro de 1940, em vigor, e que diz: “ Associarem-se mais de três pessoas , em quadrilha ou bando, para o fim de cometer  crimes. Pena: reclusão de um a três anos”.
O crime de quadrilha ou bando, e não de formação de quadrilha, surgiu no Brasil na década de 30 do século passado, a fim de dar combate ao capitão Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que , após conseguir uma carta patente através do senador Floro Bartolomeu, descambou para a prática do cangaço,  afastando-se do padre Cícero.Lampião, ainda nos tempos da legalidade, deu combate à famosa Coluna Prestes.
Estudiosos da História do Direito Penal brasileiro também dizem que esse crime pode ser uma importação cultural vinda dos Estados Unidos da América que, nessa mesma época, através de J. Edgar Hoover, fundador do FBI, que passou a dar combate aos gangsters e aos mobsters, quadrilheiros ou bandidos, conseguindo junto ao Congresso , fazer passar uma lei federal,  para combater Bonnie Parker  e Clyde Barrow, John Dillinger e, especialmente, Al Capone.
No dia 2 de agosto de 2013, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei n° 12.850, para combater, com mais eficácia, o crime organizado no Brasil, e, no encerro desse diploma legal, alterou o artigo 288 do Código Penal, cuja ementa lateral passou a ser associação criminosa e não mais quadrilha ou bando. O novo texto do artigo 288 preceitua: ”Associarem-se três pessoas ou mais  com o fim específico de cometer crimes” . Essa diminuição de agentes não constitui novidade no Brasil, uma vez que para a Lei de Drogas bastam duas pessoas para formar uma associação para o tráfico.
O que nos preocupa neste caso é que, no jardim da infância do Direito, os alunos das faculdades aprendem que a revogação de uma lei se dá pela promulgação de uma nova lei, que, de forma expressa,ou tácita, revoga as disposições em contrário, como   aconteceu com a promulgação da Lei n° 12.850, e que entrará em vigor, o mais tardar, no dia 16 de setembro de 2013.
Ainda que mantendo a essência do crime, a mens legis, a redação do novo tipo penal, a mens legislatoris, revoga tacitamente o crime de quadrilha ou bando, a tal ponto que altera sua ementa lateral, quadrilha ou bando, para associação criminosa. O tumulto processual certamente, irá surgir por ocasião do início do cumprimento das penas aplicadas por infringência ao crime de bando ou quadrilha, O juiz de execução penal não poderá mais executá-la uma vez que esse crime, a partir do início da segunda quinzena de setembro deixará de existir no País.
A Lei n° 12.850/13, de conteúdo estupendo no que tange ao combate ao crime organizado pela Polícia Federal e pelas polícias civis estaduais, abrindo grande espaço ao Ministério Público, ao revogar a Lei n° 9.034/ 95, por descuido do legislador, ainda deixa em aberto o crime de bando ou quadrilha que continua a existir no parágrafo único o do artigo  8° da Lei n° 8.072/90, que define os crimes hediondos .
Os crimes de sedução, posse sexual mediante fraude, adultério deixaram de existir no Brasil posto que revogados expressamente por leis federais recentes. O crime de quadrilha ou bando, equivocadamente conhecido como formação de quadrilha, foi revogado pela lnova lei do crime organizado. O cochilo do legislador impedirá que os onze condenados cumpram suas penas do crime que nasceu no bojo da Consolidação das Leis Penais .
E mais, o uso da analogia, proibida no Direito Penal, vai impedir que o juiz de execução penal exerça o seu mister dentro da legalidade constitucional. Como dizem os italianos, fatta la legge, trovato l’inganno...
*Carlos Alberto Marchi de Queiroz é professor de Direito

domingo, 18 de agosto de 2013

Rita Lee é condenada a indenizar policiais sergipanos em R$ 245 mil


Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a cantora Rita Lee deverá pagar R$ 245 mil de indenização por danos morais aos 33 policiais militares sergipanos que se sentiram ofendidos pela artista durante um show ocorrido em janeiro de 2012, no município de Barra dos Coqueiros (SE). Em valores atualizados a artista deverá desembolsar cerca de R$ 7 mil para cada militar. A decisão é definitiva e não cabe mais recurso.
Em abril deste ano, a Turma Recursal do Tribunal de Justiça de Sergipe estabeleceu que a cantora pagasse R$ 5 mil a título de indenização por danos morais a dois policiais, no total de 33 militares sergipanos que se sentiram ofendidos pela artista durante o show. Cada militar entrou com uma ação especifica e cobrava um ressarcimento no valor de R$ 24.880, porém a cifra pedida foi reduzida.
Com a derrota na Justiça sergipana, a defesa da cantora apresentou recursos extraordinários nos processos junto ao STF, que no último dia 30 decidiu pela improcedência do pedido de Rita Lee. Inicialmente foram analisados sete processos que serão reenviados para Turma Recursal do TJ de Sergipe que, em seguida, remeterá ao 7º Juizado Especial Cível da Comarca de Aracaju (SE), para que a cantora seja intimada e realize o pagamento da indenização.
"Estamos aguardando apenas o processo retornar para Turma Recursal do TJ Sergipe para entrarmos com uma ação de cumprimento de sentença", disse o advogado dos policiais, Plinio Karlo.
Como não cabe mais recurso, a artista terá 15 dias, a partir da chegada da decisão no 7º Juizado para efetuar o pagamento. Caso não pague a indenização, pode ser cobrada multa de 10% sobre o valor da condenação.
"Agradeço à justiça brasileira e principalmente aos magistrados sergipanos, que não deixaram os policiais militares sergipanos serem desacatados e desmoralizados pela cantora Rita Lee", disse o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe, sargento Jorge Vieira. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Academia de Polícia abre inscrição para Pós-Graduação "lato-sensu"

A Academia de Polícia “Dr Coriolano Nogueira Cobra”, abre inscrições no período de 1 a 31 de julho de 2013 , para o “VI Curso de Especialização em Polícia Judiciária e Sistema de Justiça Criminal”, em nível de Pós-Graduação “lato sensu”.
O curso oferece 40 vagas e tem como público-alvo portadores de certificado de curso superior oficialmente reconhecido e que integrem quaisquer das carreiras da Polícia Civil, Polícia Federal, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Secretaria da Administração Penitenciária, Ministério Público, Poder Judiciário, Defensoria Pública, Procuradoria Geral do Estado e Guardas Municipais, bem como aqueles que, com idêntica titulação acadêmica, que comprovem interesse na área de Segurança Pública e Sistema de Justiça Criminal.
A carga horária é de 440 h/a , incluindo atividades didáticas presenciais em classe, orientação, pesquisa e redação de trabalho de conclusão de curso com duração de três semestres de aulas presenciais e um semestre adicional para orientação e redação do trabalho monográfico de conclusão de concurso. A seleção dos candidatos às 40 vagas consistirá de análise de currículo e de entrevista pessoal individual.
As inscrições serão recebidas das 9 as 19h, nos dias úteis, exclusivamente na Secretaria do Centro de Estudos Superiores da Polícia Civil “Prof. Maurício Henrique Guimarães Pereira”, da Academia de Polícia, na Praça Professor Reynaldo Porchat, 219, Cidade Universitária, São Paulo – SP, CEP 05508-100 (ala “A”, sala 9A). Mais informações pelos telefones: (11)3468-3361 ou 3468-3365.
fonte: http://www2.policiacivil.sp.gov.br/index2.html

segunda-feira, 3 de junho de 2013

8 Potential Life-Threatening Situations in Everyday Life

The Internet provides endless convenience. You can find pretty much anything you could need with just a few clicks of a button. Whether it is a pair of shoes, groceries, furniture, a personal assistant, a copy of episode 67 of the 1980s hit show Three’s Company, a job, a nanny, a date — you name it, it’s all there. It’s so simple to find what you need that many people go to the Internet before going anywhere else. And where do they do their research before making a big purchase or hiring decision? The Internet.
According to a December 2012 Pew study, 81% of American adults use the Internet, and of those in 2010 and 2011:
  • 78% looked for information online about a service or product they were thinking of buying.
  • 71% bought a product.
  • 56% looked online for information about a job.
  • 53% use online classified ads or sites like Craigslist.
Prior to the World Wide Web, when someone needed a product or service, they likely turned to friends, family, and colleagues for referrals. This way, there was a direct human connection to that person, increasing trustworthiness. But today, none of us really know who’s on the other side of that computer screen. It’s easier to lie when you’re not looking someone in the face. It’s even easier for a criminal to lie.
There’s a ton of horror stories out there about hiring nannies and employees, answering to Craigslist ads, and online dating. Although it’s frightening, when you think about it, these horror stories make up a very small percentage of transactions that occur on the Internet every single day. We don’t ask that you quit taking advantage of the convenience offered by today’s technology, we just ask that you’re careful and consider doing a little research about a persona or seller before risking your life, and wallet.
font: http://backgroundchecks.org/

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Alckmin cria bônus para policial que diminuir criminalidade

Policiais terão metas de redução de crimes em sua área de trabalho.
Projeto prevê bônus de até R$ 10 mil.
fonte da imagem: arquivo pessoal

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (22), em entrevista ao Bom Dia São Paulo, o pagamento de bônus aos policiais civis e militares que conseguirem reduzir os índices de criminalidade em suas áreas de atuação. O bônus será de R$ 4 mil semestrais para cada policial, mas poderá chegar a R$ 10 mil.
As metas de redução da criminalidade que os policiais deverão seguir ainda não foram definidas. Elas serão determinadas em parceria com os institutos Sou da Paz e Falconi, através de um convênio com o governo do estado. O governador também não informou os critérios para a distribuição dos bônus.
 
saiba mais
 
"Vamos estabelecer as metas mais importantes para a população e, como resultado deste sistema de metas a serem atingidas por região, por tipo de delitos, é natural uma meritocracia, ou seja, uma bonificação. São um conjunto de medidas, vai até a criação de uma nova seccional em Campinas, um novo Deinter em Araçatuba", disse Alckmin sobre o pacote batizado de "São Paulo Contra o Crime" lançado nesta quarta.
Segundo ele, as metas e prazos da redução da criminalidade serão públicos. “Queremos resultado para a população na ponta, que é redução dos indicadores de criminalidade. É um misto: de um lado carreira, salário; de outro, estímulo", destacou.
Alckmin anunciou ainda o aumento do efetivo da Polícia Civil e da Polícia Técnico-Científica. A Polícia Civil deverá ganhar cerca de 3 mil novos agentes. Já a Polícia Técnico-Científica terá um incremento de 62%. “Serão ao todo 4.600, praticamente, policiais a mais nas polícias civil e técnico-científica", afirmou.
O governador pretende implantar as medidas no segundo semestre deste ano com o objetivo de diminuir os índices de criminalidade.
Quando questionado sobre o fim violência no estado, o governador disse que esse é um problema nacional. “Essa é uma guerra , é uma luta 24 horas, aliás, no país inteiro”, disse Alckmin.
Ele citou a responsabilidade do governo federal sobre a questão da segurança, a quem atribuiu omissão. “Uma situação geral: tráfico de drogas, tráfico de armas, omissão do governo federal, fronteiras totalmente abertas".
Sobre os índices de criminalidade no estado - alguns deles em alta -, Alckmin lembrou que em 2012 apenas São Paulo e Rio de Janeiro conseguiram baixas as estatísticas. Segundo ele, o número de homicídios, em alta desde julho do ano passado, cairá nos índices de violência em abril, que serão divulgados na próxima sexta-feira (25).
O governador anunciará oficialmente o novo pacote de segurança na manhã desta quarta, em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Tiros que atingiram traficante partiram de helicóptero da PCERJ afirma piloto


O corpo do traficante Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, apontado como chefe do tráfico nas favelas Coreia e Taquaral, em Senador Camará, e Vila Aliança, em Bangu, foi encontrado na madrugada deste sábado (12) dentro de um carro, ao lado de um colégio, próximo ao viaduto antigo de Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Os tiros que atingiram o traficante Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, foram disparados de um helicóptero, disse neste sábado (12) o piloto da Polícia Civil Adonis Oliveira. Ele falou em entrevista coletiva na sede da Polícia Federal do Rio, na Zona Portuária, da qual participam policiais militares, civis e federais, entre eles o comandante do 14º BPM (Bangu), tenente-coronel Alexandre Fontenelle.
url da imagem: http://www.pilotopolicial.com.br/wp-content/uploads/2012/05/matematico.jpg

Ao RJTV o subchefe operacional da Polícia Civil, Fernando Veloso, confirmou que os tiros partiram de um helicóptero. ”A Divisão de Homicídios esteve cedo no local e o delegado me afirmou que não há dúvidas de que os disparaos que atingiram não só o Matemático, mas como alguns de seus comparsas, partiram da aeronave”, disse.
O chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Federal, delegado João Luiz Araújo explicou que o trabalho em conjunto entre as polícias já vinha sendo desenvolvido há cinco meses. E que muitas vezes eles estiveram perto de prender Matemático, que ganhou esse apelido por ter sido o responsável pela contabilidade da quadrilha de Robinho Pinga, seu antecessor.
O delegado da DRE contou que recebeu informações de que o traficante estava circulando pela Favela da Coreia num Logan prata, durante a operação realizada na noite de sexta-feira. Ele pediu o apoio do helicóptero da Polícia Civil para localizar o veículo pelo alto e da PM para fazer o cerco nas ruas do entorno da favela. Ao ter o carro identificado, os quatro homens que estavam dentro do carro começaram a atirar contra o helicóptero. Matemático foi morto por volta das 23h30, mas seu corpo só foi localizado em outro carro – o Gol preto – por volta das 5h30 deste sábado, por policiais do Batalhão de Choque da PM.
”Os disparos foram intensos e vinham não só do carro, mas de vários pontos da favela”, disse Araújo.
Adonis contou que para defender a aeronave, teve de abrir artilharia pesada contra o Logan onde estava o traficante.
“Eles estavam a cerca de 100km/h na favela, tentando fugir do cerco e disparavam contra a aeronave. Para interceptá-lo baixamos a uma altitude que variou de 20 a 60 metros para que nenhum barraco fosse atingido pelos tiros disparados pelos policiais que estavam na aeronave. Na tentativa de fugir, o Logan bateu num muro. Três homens conseguiram fugir, mas tenho a impressão que Matemático ficou preso às ferragens e só pôde ser removido pelos comparsas mais tarde”, detalhou Adonis, informando que o traficante levou ao menos um tiro que atravessou suas costas e atingiu o joelho. O traficante tinha um torniquete improvisado com um cinto no joelho, quando o corpo foi encontrado no Gol preto.
Além da morte do traficante, um outro suspeito foi preso na operação desta sexta. Segundo o delegado Araújo, em cinco meses de operação até este sábado, 12 pessoas foram presas e foram apreendidos cinco fuzis, uma metralhadora, três pistolas, cinco granada, 14 carregadores, 177 munições de calibres variados, seis radiotransmissores, 300 quilos de maconha, pouca quantidade de cocaína e 1580 pedras de crack.
Fonte: G1/RJ
 

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Brasil é OURO no SniperWeek 2013

fonte da imagem: http://www.cbc.com.br/
O “SniperWeek” é um evento único de treinamento para forças especiais, militares e policiais. São dois dias de palestras e apresentações em sala de aula e mais dois dias de intenso treinamento e a prova Snipercraft Challenge composta por oito etapas.
Organizado pela empresa Snipercraft juntamente com a ASA – American Sniper Association, o SniperWeek é reconhecido mundialmente como uma referência pelo alto grau técnico exigido de seus participantes, geralmente de equipes oriundas de grupos de SWAT ou Unidades de Forças Especiais Militares, sendo que nunca em seus 21 anos de história teve um vencedor que não fosse dos Estados Unidos.
Em 2012, a dupla Vicente Paulo Ancona e Carlos Henrique Mendes Navas conquistou o 4º lugar, o que já foi motivo de muito orgulho. Agora em 2013, a dupla brasileira, superou 37 equipes e consagrou-se campeã, com 12% de diferença em relação ao 2º lugar.
A conquista do 1º lugar na competição comprovou aos especialistas a força e qualidade da nossa marca CBC / Magtech. Mais uma vez a CBC com muito orgulho fez parte deste sucesso, patrocinando e fornecendo ao Vicente Ancona as munições Sniper1 da série Tactical CBC .223 HPBT – 69gr.
Nota: Vicente competiu com um fuzil DPMS, com raiamento 1:9”, cano de 16” e luneta Night Force 5,5 x 22 x 56 mm – retículo NPR-1.

Alexandre Pinheiro Mourão
Gestão de Negócios Institucionais - CBC
fonte: http://www.cbc.com.br/

sábado, 20 de abril de 2013

Boston bomb suspect Dzhokhar Tsarnaev captured but remains seriously ill and unable to be questioned

The 19-year-old was arrested following a shootout with police after being found hiding in a boat in a back yard in the Boston suburb of Watertown

image font: http://www.mirror.co.uk/
The second Boston bombing suspect is seriously ill in hospital and unable to be questioned after police caught him alive following a manhunt which shut down the city.
Dzhokhar Tsarnaev, 19, was arrested following a shootout with police after being found hiding in a boat in a back yard in the Boston suburb of Watertown.
He was taken away on a stretcher and was admitted to hospital in a serious condition with unspecified injuries, police said.
News of his capture led to jubilant celebrations at the scene and across the city.
US President Barack Obama said Dzhokhar's capture "closed an important chapter in this tragedy".
But he acknowledged that many unanswered questions remain about the motivations of the two men accused of perpetrating the attacks that unnerved the nation.
"The families of those killed so senselessly deserve answers," said Mr Obama, branding the suspects "terrorists".
Dzhokhar's 26-year-old brother Tamerlan, was killed yesterday in a furious gun battle as the pair tried to escape police.
The brothers are suspects in Monday's marathon bombings, which killed three people and wounded more than 180.
The men are also suspected of killing a Massachusetts Institute of Technology police officer on Thursday.
The authorities in Boston had suspended all public transport and warned close to a million people in the city and some of its suburbs to stay indoors as the hunt went on.
Police later wrote on Twitter: "CAPTURED!!! The hunt is over. The search is done. The terror is over. And justice has won. Suspect in custody."
A crowd gathered near the scene where Dzhokhar was arrested let out a cheer when spectators saw officers clapping.
"Everyone wants him alive," said Kathleen Paolillo, a 27-year-old teacher who lives in the area.
Boston Mayor Tom Menino tweeted: "We got him."
During a long night of violence, the brothers killed police officer Sean Collier, severely wounded another officer and hurled explosives at police in a car chase and gun battle.
The suspects were identified by law enforcement officials and family members as Dzhokhar and Tamerlan Tsarnaev, ethnic Chechen brothers who had lived in the Dagestan region in southern Russia.
Uncle Ruslan Tsarni, from Maryland, pleaded on live television: "Dzhokhar, if you are alive, turn yourself in and ask for forgiveness."
Boston Police Commissioner Ed Davis had said earlier: "We believe this man to be a terrorist.
"We believe this to be a man who's come here to kill people."
The bombings on Monday killed three people, including an eight-year-old boy.
State Police spokesman Dave Procopio said police realised they were dealing with the bombing suspects based on what the two men told a carjacking victim during their getaway attempt overnight.
Police said three other people were taken into custody for questioning at an off-campus housing complex at the University of Massachusetts at Dartmouth where the younger man may have lived.
Up until the younger man's capture, it was looking like a grim day for police. As night fell, they announced that they were scaling back the hunt because they had come up empty-handed.

But then a break came in a Watertown neighbourhood when a homeowner saw blood on his boat, pulled back the tarpaulin and saw the bloody suspect inside, police said.
Shortly before Dzhokhar Tsarnaev's capture, the White House said Mr Obama had spoken by phone with Russian President Vladimir Putin about the investigation.
Mr Obama "praised the close co-operation that the United States has received from Russia on counter-terrorism, including in the wake of the Boston attack," the White House said in a statement.
Chechnya has been the scene of two wars between Russian forces and separatists since 1994, in which tens of thousands were killed in heavy Russian bombing. That spawned an Islamic insurgency that has carried out deadly bombings in Russia and the region, although not in the West.
The older brother had strong political views about the US, said Albrecht Ammon, 18, a downstairs-apartment neighbour in Cambridge.
He quoted Tamerlan Tsarnaev as saying that the US uses the Bible as "an excuse for invading other countries".